quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Fé é uma questão do ser.

Eu tenho fé. Fé naquilo que não sei e no que ainda vou entender.
Tudo que é tangível, capaz de ser racionalizado ou grande o suficiente para ser palpável é pequeno demais.
Eu creio na força e poder do desconhecido: No "sobre-humano".

Talvez eu seja só insegura demais pra acreditar que somos obras de nós mesmos, artistas com recursos tão limitados;
ou seria eu demasiadamente vaidosa por achar que somos bons o suficiente pra ter algo maior ao nosso redor, olhando por nós?

É quase confortável pensar que esse delírio que é a vida é uma forma do Homem ser castigado por negar sua divindade e maltratar seu templo.
Como é que a gente pode se considerar tão pequeno?

Somos filhos de Gaia. Somos filhos de Deus. Mas, também, não somos filhos de nós mesmos?
Não nos criamos, modelamos, reinventamos?
Não somos nós quem damos início as coisas, que prosseguimos com elas, que determinamos seu fim?

Se somos donos de nós mesmos, se dentro de nós reside um universo único e particular, não somos também co-criadores de nossas vidas?
Deus não está morto. Deus está vivo em mim.

Eu tenho fé. Fé em algo maior que Eu.
Eu creio na força da minha própria divindade, naquilo que pode me ensinar o que há de mais profundo em mim.